***Bálsamo de Amor***

***Bálsamo de Amor***

Amor eu dei, semeei aos quatro ventos da rosa
com o descaso importei pois que a rosa era formosa
Na cachoeira banhei minha alma ardorosa
no eclipse condensei amor em verso e prosa

Calculo que no futuro por desertos andarei
sem temer se no escuro a ti eu encontrarei
Amor sem regulamento é de fato altruísta
sendo ele meu tormento acredito na conquista

Quem ama sofre a distância que intercala em nossa alma
sem notar que a importância da nossa alma em calma
abraça e compromete envolve até o mundo

Que no caminho repete o seu amor tão profundo
flutuando tal confete que baila por um segundo
sendo na vida importância o bálsamo que acalma.
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***RosaMel***

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***Sonhar Sempre***

***Sonhar Sempre***

No vai e vem inconstante, no embalo da minha rede
o sonhar vai tão distante de tudo, eu tenho sede
O pensamento aflora na cascata do desejo
eu peço não vá embora, seja o sonho que eu vejo

Sonhando com água mansa a escorrer pelo leito
minh'alma então descansa na reborda do teu peito
Na marola que ensurdece embrulhando o siri
meu coração não esquece a ventura que vivi

Na água doce do rio eu lavei a minha alma
ao ver-te então sorrio minh'alma na tua empalma
seja no rio ou no mar, a energia envolve

Vale a pena, condensar pouco amor, também resolve
se não posso ter um tudo, muito ou pouco quero ter
eu não posso é ficar mudo, o importante é viver
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***RosaMel ***

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***Vivi e Morri***

***Vivi e Morri***

Vivendo como vivi
a vida passou depressa
Sentindo como senti
passou não deixou promessa

Na dor em negro pintada
chamei a luz que eu via
Na janela escancarada
a cor do dia sumia

Definitivo na vida
é tudo que foi sonhado
Não foi na vida cumprida
o sonho ficou apagado

Viver sem sonho é morrer
devagar sem esperar
Morrer é sonhar sem ver
o sonho realizar
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***RosaMel***

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***Esperança***

***Esperança***

No horizonte que divisa em luz
um olhar esperançoso que aguarda
A volta do amado assim conduz
no reflexo triunfante da alvorada

E nas águas que me banho dia a dia
alvorando meu olhar em rosicler
Nas marolas o cantar em sinfonia
em recados de amor meu bem me quer

Calmamente transfiguro a essência
que em agonia quer a mim modificar
quando lembro do olhar em transparência

Na espreita fico eu a meditar
se me queres então tenhas a clemência
que por ventura eu fiquei a desejar
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***RosaMel***

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*EIS O AMOR*

*EIS O AMOR*

Amor eu estou aqui
ao alcance do teu olhar
e sempre percebi
o meu a divagar
talvez fosse temor
em ter-te só para mim
sabendo que teu amor
era de tantas enfim.

Vivias como um louco
trocando de cama em cama
bem eu sei que não foi pouco
o desejo que em mim chama
que arde e clama em meu peito
onde está meu doce amor... eterno
a agonia que maltrata sem jeito
o bem querer que julgava eu fraterno.

Derreto-me em ousadias
ao pronunciar teu nome amado
e em cascatas de águas frias
fica o desejo congelado
vem me abrace e me saboreie
quero sentir em brasa teu corpo
e que em tua chama me enleie
e morra em meu corpo torpe.
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***RosaMel***

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***Em Busca da Felicidade***

***Em Busca da Felicidade***

Por entre prados e montes subi e desci desvairado
Bebi de todas as fontes sofri feito um condenado
Em busca de algo nobre em um coração altaneiro
O abrigo do meu tão pobre em busca do verdadeiro

A face que trago doída transmite a minha alma
Que lamenta tão sofrida perdendo até a calma
Passei por tantos canteiros colhi diversas colheitas
Passaram anos inteiros e sofri muitas desfeitas

Passei por ti não te vi embora te procurasse
do teu rosto eu esqueci embora de ti lembrasse
passaste por mim difusa volitando pela brisa

E eu nesta vida confusa à espera da profetisa
Para dar-te o recado que morro por ti na busca
desta tal felicidade que nenhuma luz ofusca
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***RosaMel***

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***FOLHAS DE OUTONO***

***FOLHAS DE OUTONO***

Meus versos tristes rasgados, feito folhas de outono caídas
São soluços desgarrados de velhas lágrimas traídas
O vento passa disperso, levando a folharada
E o meu coração imerso, relembra a invernada

Onde levada ao léu, parecendo um retirante
Com meu coração fiel, sempre seguindo adiante
Mas um coração traído, voa solto e sem rumo
Chora quando sofrido, e flutua doido sem rumo

É folha em revoada, tal como ave sem ninho
Que ficou abandonada, triste sem um carinho
Sou as quatro estações, na minha longa jornada

Alegre muitos verões, e muitos outonos calada
Na primavera em flor, em noite de lua cheia
Resplandece novo amor, em estrelas que o céu permeia.

***RosaMel***

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