***Descoberta***
Queima fogueira ardente, soltando o cheiro de pedra queimada
Ferve o café na trempe pendente, espumando, já aferventada
Folhas secas rolam pela relva, já batidas por tantos cascos
Um dia o lugar já foi selva, hoje são troncos tortos e toscos
Mas embora assim desgastada, paisagem versus magias
Muita gente campeia, esta estrada, cantando trovas em poesias
Atrás da gruta bela paisagem, tão pura que parece intocada
Por ali, nunca houve passagem, nem toque na mata enrugada.
Árvores toscas torcidas emusgadas, enroladas entre si enamorados
Sonhos de florestas encantadas, de contos, nunca dantes revelados
Deitou-se a árvore por sobre a outra, numa pose de trejeito sensual
Entranham-se uma na outra, que não se pode dizer, quem é qual
Pouco a pouco convertido no passado, que verde ramo no seu corpo indivisível
Que de seca por amor ficou molhada, perpetuada em sua raiz transmissível
E aos dois amantes tão unidos finalmente, envoltos em musgo e em gotas de orvalho
Ataram-se em fios por escolha permanente, são tão felizes que ali não tem um malho
Neste amor puro que não tem fim e não tem morte, que os olhos viram e creram na realidade
Que existe sim, o bem querer com toda a sorte, que o amor perpétuo, tem da natureza a eternidade
Querendo assim manter oculto este local, arrebanho então todos os cipós e com a promessa
De que o amor reinará por igual e imortal, eu tranço tudo, dou belo nó e fecho a peça...
***Rosa Mel***
Queima fogueira ardente, soltando o cheiro de pedra queimada
Ferve o café na trempe pendente, espumando, já aferventada
Folhas secas rolam pela relva, já batidas por tantos cascos
Um dia o lugar já foi selva, hoje são troncos tortos e toscos
Mas embora assim desgastada, paisagem versus magias
Muita gente campeia, esta estrada, cantando trovas em poesias
Atrás da gruta bela paisagem, tão pura que parece intocada
Por ali, nunca houve passagem, nem toque na mata enrugada.
Árvores toscas torcidas emusgadas, enroladas entre si enamorados
Sonhos de florestas encantadas, de contos, nunca dantes revelados
Deitou-se a árvore por sobre a outra, numa pose de trejeito sensual
Entranham-se uma na outra, que não se pode dizer, quem é qual
Pouco a pouco convertido no passado, que verde ramo no seu corpo indivisível
Que de seca por amor ficou molhada, perpetuada em sua raiz transmissível
E aos dois amantes tão unidos finalmente, envoltos em musgo e em gotas de orvalho
Ataram-se em fios por escolha permanente, são tão felizes que ali não tem um malho
Neste amor puro que não tem fim e não tem morte, que os olhos viram e creram na realidade
Que existe sim, o bem querer com toda a sorte, que o amor perpétuo, tem da natureza a eternidade
Querendo assim manter oculto este local, arrebanho então todos os cipós e com a promessa
De que o amor reinará por igual e imortal, eu tranço tudo, dou belo nó e fecho a peça...
***Rosa Mel***
3 comentários:
Rosinha, a imagem de duas árvores fazendo amor... Minha amiga, que coisa mais bela!!!!!!! Quem dera elas se perpetuassem assim, não é? A nossa revelia! O mundo certamente seria um lugar bem melhor de se viver! Minha amiga, parabéns! Poema lindo, imagens lindas, sensibilidade inegável!!!!!!! AMEI! Não tenho como expressar com outra palavra! AMEI!!!!!!!!!
Sem palavras, Mel...
Teu blog está magnífico e esta última postagem é de tirar o fôlego.
Tanto mais se evidencia teu talento,tanto mais se perscruta a tua alma.
Êxtase... puro êxtase...
Natureza é tal qual você... repleta de prenúncios de um
amanhã em que as quatro estações
se sucederão encantadoramente!
Parabéns, Mel! Me orgulho de poder tecer este comentário para ti.
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