quinta-feira, 5 de maio de 2011


*** JURA ***

Meu peito que estava fechado
Tal qual um muro em granito
Não mais amar havia jurado
Mas a jura ficou no infinito

Quando em ti meus olhos bateram
Voltaram então há florescer
De tantos amores que se perderam
É maior o desejo de assim fenecer

Essa boca sedenta que mil beijos pede
Que morde e que lavra de gosto doce
Em grande tensão assim ela explode
A derramar néctar como se favo fosse

Enraiza em mim tua semente fecunda
Acompanho-te neste tropel afoita
Espero a doce espuma que inunda
Pois é em mim que ela pernoita.
by
***RosaMel***

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