quinta-feira, 28 de abril de 2011


*** Tua Vaidade***

Não quero teu amor! Não me prometas o céu,
a lua as estrelas...
A intensidade da luxúria
estremece meu corpo.
A tua voz, marcou minh'alma.
Jamais pude imaginar, dizer, querer, olhar,
fazer os olhos enxergarem
o que minh'alma dizia, para não acreditar.
E em todos os sentidos, sonhei...
E em caminhos perdidos, acordei.
Aprisionada em meu corpo,
escrava dos meus amores.
Pensei ser passageiro... mas são eternos.
A cada dia que passa, mais perturbadores.
Mas senhores de momentos incertos.
São momentos meus, únicos.
sonhos não existem, são complexos...
Reflexos dos convexos.
Tudo já passou...
Nunca houve nenhum sentimento
e em cada momento, nem amor,
nem calor, só fingimento.
Sem arte, simplicidade, infelicidade.
Esperando que com sua voz, com tenacidade,
fosse sincera e acima de tudo, superasse...
a tua vaidade.

***Rosa Mel***

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