quinta-feira, 15 de setembro de 2011


*** QUE REMÉDIO ***

Sei que não pertenço
A este mundo tão cruel
E sempre que para penso
No sabor do pote de fel

Que é dado sem que se peça
Mesmo oferecendo amor
E sempre a nova remessa
Nos causa maior dissabor

Pessoas amargas sem luz
Perdem toda a sua vida
Impondo a outrem uma cruz
Que nem mesmo lhe é devida

Não quero e nem mais aceito
Esse tipo inconsequente
Que naõ leva em seu peito
Um amor incandescente

Prefiro a morte segura
Do que ser espezinhada
Pois que viva na secura
Tal criatura desalmada

Se não tens amor para dar
Somente veneno e fel
Não precisas mais guardar
Tome com um pouco de mel.

***Rosa Mel***

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