quinta-feira, 22 de setembro de 2011


***SENTIMENTO INTERIOR***

A alma que não amolece
De um ser duro sem esperança
É uma dor que fere e fenece
De alegria que não alcança

Feliz de quem passa no mundo
Deixando rastro de felicidade
Que seja feliz um só segundo
Amando com sinceridade

Mas tem gente nesta vida
De prazer mórbido e cruel
Que espicaça a alma querida
Sorvendo o próprio fel

Gente cruenta e insana
Que a maldade satisfaz
Com certeza não é humana
Pois nenhuma alegria traz

Mas quem dera o destino
Trace o seu rumo certo
E deixe de dasatino
Pensando ser muito esperto

Que ofereça com coração
Mil flores esparramadas
Mas que seja com emoção
E não corte como espadas

***Rosa Mel***

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