domingo, 3 de junho de 2012

***Prazer de Amar***


***Prazer de Amar***

Buscando no fundo da alma
a dor que se achava encolhida
Precisando de toda calma
pra minh'alma redimida

Desci os degraus da existência
em busca da fé esquecida
Quem dera pudesse salvar
a minh'alma desfalecida

Por tantos penares e dores
cresci por Deus não sei o quanto
Do céu escutei os rumores
nas lágrimas, canto em pranto

Lavei com essência de luz
a nódoa que se escondia
Lembrando o mestre na cruz
encontrei a luz que luzia

Num facho de esperança
que entre nuvens sorria
Nutriu minh'alma criança
mostrando porque eu vivia

"Crescei em pendores sutis
envolvei teus irmãos com amor
Que terás os teus sonhos de gris
respeitando e dando o valor

Pois a vida que mora escondida
precisa assim despertar
Porque vale então ser vivida
pelo doce prazer de amar."
by
***RosaMel***

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***Reflorir***


***Reflorir***

Eis a vida como ela se apresenta
num florescer inconstante e eterno
Abre o dia numa aurora redentora
a envolvernos num abraço mui fraterno

Desesperança até mesmo a descrença
que nos envolve quando a dor atraiçoa
Deixando assim o ser humano decaído
sem perceber a linda luz que lhe abençoa

Num reflorir na verde rama da folhagem
um broto novo esperançoso já desponta
vem com alento do sereno e com coragem

Pois que na vida nada morre só transforma
a realidade de quem crê e se contenta
depois da glória que foi feita na reforma
by
***RosaMel***

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***Saudação***



***Saudação***

Sonhando entre as estrelas
viajei o mundo a fora
Sou taura e posso vê-las
na ponteira da espora

E para ver tudo claro
eu uso vincha na testa
E o mundo que deparo
eu aparo a aresta

Quando meu laço empaca
eu termino meu apelo
Guardando então na guaiaca
a saudade com desvelo

À noite eu bebo um trago
de dia água da sanga
Á tardinha um amargo
chorando uma milonga

Mirando o infinito
nas estrelas que eu via
No breu ecoa meu grito
Salve Salve...Ó Maria.
by
***RosaMel***

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***TEMPORAL ***


***TEMPORAL ***


Esta dor que me corrói a alma
Que na boca sobe o amargo do fel
Enquanto eu queria só a calma
E do favo, o sabor do doce mel

Meu peito sacode em disparada.
Ao estrondo da cavalhada em tropel.
Sim, é um vendaval na chuvarada.
É em mim, um louco carrossel...

E guaqueada pela vida afora.
Vou seguindo meu rumo assim.
Os destroços, jogo tudo fora...

Porque sei que nenhum mal.
Estará sempre a minha espera.
Pois dentro de mim, se faz temporal!..

***RosaMel***

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