domingo, 1 de fevereiro de 2009





***LOUCURAS***


Quantos versos eu componho, falando de amor perfeito
Aquele que pega de jeito, e todo eu descomponho
Mas quero por excelência, a sutileza do impacto
Que suprima a paciência, e exija um amor exato
Que com toda a intensidade, tenha diplomacia
Que faça com sensualidade, transbordar a alegria

Que não seja rebuscado, que seja muito atrevido
Muito menos controlado, que seja mesmo um perigo
Que queime a minha pele, com ardor da ousadia
E o perfume que expele, aumente minha fantasia
E que o pulsar do sexo em brasa, desconecte meus sentidos
Reconecte minha asas, no tempo do amor perdido

Desvairada sem destino, como um barco a deriva
Me aprumo em grande cimo, porque sou uma água viva
Preciso bater as asas, e buscar o elo escondido
Calo-te a boca com ferro em lume
Meu potro selvagem, garanhão imune

Que no prazer, teu abandono no limite do desejo
Seja de um corpo insano, ocupando o mesmo espaço
De dois corpos , num mesmo plano...

***Rosa Mel***

2 comentários:

Dina a Ciganinha disse...

Rosa Mel,

Vim te visitar e deleciar-me nos teus belos versos1
que poema quente e lindo1
Sensualidade a flor da pele!
Teu blog está divino!
Parabéns!

Aguardo tua visita!
bjs

diná

Dinha Fraga Barreto disse...

Poema forte, carregado de sensualidade,ao passo que SONHA aliar esse sentimento a um devaneio leve, quase etereo...Mas seu porção sensual é bem mais forte, tornando quase irresistivel o seu apelo!
Parabéns.

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