sexta-feira, 29 de abril de 2011


***AMOR E MORTE***

Pedi somente amor... Não tinha
Clamei com todo fervor... Mas não vinha.
Quis tanto me realizar, ninguém tinha para dar.
E com lancinante grito... Cruzei o infinito.

E lá chorando...Supliquei, soluçando
Onde está o amor? A paixão que atormenta?
Trocaram o sentimento por um momento
foi esquecido, fenecido e por mim... Lamento.

E o coraçaõ de quem ama mortalmente
acelera e em vão, triste espera...
Amortecido... Despedaçado... Dormente...

Sempre haverá no mundo uma semente
que germinará e brotará lentamente
esperando ser beijada pelo sol... Suavemente.

E viva eu cá na terra descontente
levando ao partir tão docemente
esperando que a morte acalente
o amor que não viveu o seu presente.

***Rosa Mel***

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